A primavera que espero
Por ti irmã não se alcança
É paraíso, passageiro
Um quintal, um chão mineiro
Folha na correnteza
Castelo de fina areia
Onde a esperança me deixa, deixa
Eu vejo com meu desleixo
Dou de graça e bem doado
O meu riso, minha veia
Tudo vira areia
Num sonho na correnteza
Jogarei no ar
Por qualquer sinal
Não me espere não
Por que já fui
Não sei pra que
Mando um abraço pra ti
Pequenina tão semente
E minha lei e minha norma
Minha cara e meu destino
Tudo vira areia
Um sonho na correnteza
Jogarei no ar
Por qualquer sinal
Não me espere não
Por que já fui
Não sei